sexta-feira, 30 de setembro de 2011

MANUELA

Manuela, jóia rara
Manuela, coração puro
Manuela, amor incondicional
Manuela, alegria de viver
Manuela, ser apaixonante

Tudo é por você, meu amor, minha vida, minha alegria

O Sol brilha por você
A Lua enaltece a sua presença
As estrelas sorriem para seu coração

Mamãe se orgulha de seu espírito livre
Papai se orgulha de sua alegria
Mamãe se orgulha de sua generosidade
Papai se orgulha de seu amor

Desejamos que você seja sempre essa filha amorosa, generosa e alegre.
Fruto de nosso mais puro amor.

Te amamos, filha!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

OS ANIMAIZINHOS - Lauro Daniel


Os animaizinhos
Uns tão grandes
Outros tão pequenininhos
São Todos muito fofinhos

Os animaizinhos
São tão bonitinhos
Só querem viver
Brincar e Adormecer

Os animaizinhos
São como nós
Tem sentimentos
O ser humano é que é feroz

Os animaizinhos
São tão legais
Nos dão carinho
São amigos fiéis
São Como um irmãozinho

Seja legal
Cuide dos animaizinhos
Também somos animas
E todos precisamos de carinho!


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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ERA UMA VEZ... - Lina Venturieri (2005)

O pintinho pia, pia,
pia, pia sem parar.
Quando sai pra passear
pia até não aguentar.
O irmão achou legal
e foi logo imitar
aí imitaram 2,3,
e logo já passou dos 6.
O gato escocês
comeu todos de uma vez
a festança que ele fez
nunca mais teve outra vez
e depois toda estas história
virou "era uma vez".

domingo, 25 de setembro de 2011

QUE COISA! - Rosa Clement (2010)

Eu quero falar da coisa
que a gente sempre diz,
que coisa minha cabeça
e também o meu nariz.

Eu quero saber por que
que a coisa fica preta,
ou ninguém encontra a coisa
escondida na gaveta?

Por que será que o pombo
coisou a minha janela,
e depois lá na cozinha
coisou a minha panela?

Por que será que meu cão
coisou todo o meu tapete
e com o rabo entre as pernas
fugiu como um foguete?

Dizem que coisa tem nome,
mas nem mamãe acredita,
pois ela me diz que eu sou
sua coisinha bonita.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O QUE É O AMOR?

Não sei de quem é, mas já ouvi este texto com as respostas de várias crianças entre 4 a 8 anos sobre o que é o amor, no Programa do Jô.
Isso só prova o inevitável e essencial: a vida é simples, são os adultos que a complicam.
Vale a pena ler e refletir.


“Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos.” – Mathew, 6 anos

“Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo ele também tendo artrite.” – Rebecca, 8 anos

“Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo se conhecendo há muito tempo.” – Tommy, 6 anos

“Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente.” – Billy, 4 anos

“Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela.” – Chrissy, 6 anos

“Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, para ter certeza que está do gosto dele.” – Danny, 6 anos

“Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta.” – Bobby, 5 anos

“Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que ela não só continuam te amando, como agora te ama mais ainda.” – Samantha , 7 anos

“Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford.” – Chris, 8 anos

“Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo.” – Cindy, 8 anos

“Quando você ama alguém, seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de você.” – Karen, 7 anos

“Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não.” – Patty, 8 anos

“Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro.” – Mary Ann, 4 anos

“Jesus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor.” – Max, 5 anos.

“Amor é quando você fala para um garoto que linda camisa ele está vestindo e aí ele a veste todo dia.” – Noelle, 7 anos

“Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de Deus, mas o amor de Deus junta os dois.” – Jenny, 4 anos

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21 DE SETEMBRO: DIA DA ÁRVORE


No hemisfério sul, o dia 21 de Setembro prenuncia a chegada da primavera, no dia 23, estação onde a natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno.

No Brasil, carregamos fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país; um deles é o amor e respeito pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que possuímos. Os índios também utilizavam este período para iniciar a época de plantio, organizando-se pelo calendário lunar.

Confirmando o carinho e respeito pela natureza, no Brasil, em 24 de fevereiro de 1965, formalizou-se o dia 21 de Setembro como o Dia da Árvore - o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente.

sábado, 17 de setembro de 2011

SÃÕ FRANCISCO - Vinícius de Moraes

Lá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço
Tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.

Lá vai São Francisco
De pé no chão
Levando nada
No seu surrão
Dizendo ao vento
Bom-dia, amigo
Dizendo ao fogo
Saúde, irmão.

Lá vai São Francisco
Pelo caminho
Levando ao colo
Jesuscristinho
Fazendo festa
No menininho
Contando histórias
Pros passarinhos.


Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O CAVALINHO BRANCO - Cecílias Meireles

À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:

mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.

O cavalo sacode a crina
loura e comprida

e nas verdes ervas atira
sua branca vida.

Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos

a alegria de sentir livres
seus movimentos.

Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!

Descansa entre as flores, cavalinho branco, de crina dourada!


Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

HISTÓRIA DE UM MENINO ...

"Eu estava andando em uma loja no shopping, quando eu vi a mão do caixa devolver um dinheiro a um menino. Ele não poderia ter mais do que 5 ou 6 anos de idade.

A caixa disse: “Me desculpe, mas você não tem dinheiro suficiente para comprar esta boneca.” Então o menino se virou para uma senhora próxima a ele: “Vovó, você tem certeza que eu não tenho dinheiro suficiente?” A velha senhora respondeu: “Você sabe que você não tem dinheiro suficiente para comprar esta boneca, querido.” Então ela pediu para ele ficar lá por apenas cinco minutos enquanto ela ia dar uma volta… Ela saiu rapidamente.

O pequeno menino estava segurando a boneca em sua mão. Por último, caminhei em direção ao garoto e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca. “É a boneca que minha irmã mais adorava, e queria muito no Natal. Tinha certeza de que Papai Noel iria trazê-la para ela.” Respondi-lhe que talvez o Papai Noel iria trazê-la no próximo natal, e que era pra ele não se preocupar. Mas ele respondeu-me com tristeza. “Não, o Papai não poderá levar a boneca onde ela está agora. Eu tenho que dar a boneca para minha mãe para que ela possa dar a minha irmã quando ela for lá.” 

Seus olhos eram tão tristes ao dizer isso. “Minha irmã foi para o céu com Deus. O pai diz que a mamãe vai ver Deus em breve também, então eu pensei que ela poderia levar a boneca com ela e entregar a minha irmã.” 

Meu coração quase parou. O menino olhou para mim e disse: “Eu disse ao papai para dizer a mamãe não ir ainda. Eu preciso dela para esperar até que eu volte do shopping.” Então ele me mostrou uma foto muito bonita dele onde ela estava rindo. Ele então me disse: “Eu quero que a mamãe tire uma foto minha com ela para que ela não vai esquecer de mim. Eu amo a minha mãe e gostaria que ela não me deixasse, mas meu pai disse que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha.” 

Então ele ficou olhando para a boneca com os olhos tristes e muito quietinho. Eu rapidamente procurei minha carteira e disse ao garoto. “Suponha que nós verificamos novamente, apenas no caso de você ter dinheiro suficiente para comprar a boneca?” Ele disse: “Ok, eu espero ter o suficiente…” Acrescentei algumas das minhas moedas ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contá-lo. Não foi só suficiente para a boneca, e até mesmo sobrou algum dinheiro. O menino disse: “Obrigado Deus por me dar bastante dinheiro!” 

Então ele olhou para mim e disse: “Eu pedi a última noite antes de ir dormir pra Deus para me certificar de que tinha dinheiro suficiente para comprar esta boneca, para que mamãe poderia dar à minha irmã. Ele me ouviu! Eu também queria ter dinheiro suficiente para comprar uma rosa branca para minha mãe, mas não me atrevi a pedir a Deus muito. Mas Ele me deu dinheiro suficiente para comprar a boneca e a rosa branca! Minha mãe adora rosas brancas.” 

Poucos minutos depois, a velha senhora voltou e eu saí com a minha cesta. Terminei minhas compras num estado totalmente diferente de quando eu comecei. Eu não conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento. Então me lembrei de um artigo de jornal local de dois dias atrás, que mencionou um homem bêbado numa caminhonete, que bateu em um carro ocupado por uma mulher jovem e uma menina. A menina morreu na hora, e a mãe estava em estado crítico. A família teve de decidir se queriam desligar os aparelhos de suporte de vida, porque a jovem não seria capaz de se recuperar do coma. Foi esta a família do menino? 

Dois dias depois desse encontro com o garotinho, eu li no jornal que a jovem tinha morrido. Eu não pude deixar de ir lá; comprei um buquê de rosas brancas e fui à casa funerária onde o corpo da jovem foi exposto para as pessoas verem e fazer os últimos desejos antes de seu enterro. Ela estava lá, em seu caixão, segurando uma linda rosa branca em sua mão com a foto do garotinho e com a boneca em seu peito. Eu deixei o local, com lágrimas nos olhos, sensação de que minha vida havia mudado para sempre… 

O amor que o garotinho tinha por sua mãe e sua irmã ainda é, até hoje, difícil de imaginar. E em uma fração de segundo, um motorista bêbado tinha tirado tudo isso dele."

Desconheço o Autor

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

QUE AVENTURAR É NASCER!

Priscila Loureiro Coelho

Você sabe de onde vem?
Como chegou a esse mundo?
Não sabe!... Pois muito bem
Aguarde só um segundo...

Vou contar uma historinha
Que jamais vai esquecer
Como é que a criancinha
Vem nessa vida, nascer...

Quando o papai e a mamãe
Fazem juntos a criança
Ficam alegres, felizes
Cheios de amor e esperança

Na barriga da mamãe
Tem um lugar reservado
O útero, onde o bebê
Pode crescer sossegado

Chama-se gravidez
O tempo de formação
Tudo tem a sua vez
Durante a gestação

Mamãe fica diferente
Enquanto cresce o bebê
E tanto amor ela sente
Que faz seu corpo crescer...

É um tempo de tranqüilidade
Sossego e harmonia
Mas também é bem verdade...
Um tempo de muita alegria!



Papai que é amoroso
Quer logo participar
E sempre bem carinhoso
Adora a mamãe agradar

Alisa sua barriga
Falando com o seu filho
Nessa hora ele fica
Com os olhos cheios de brilho...

E a sementinha então cresce
Sentindo-se bem protegida
A natureza nada esquece
Preparando-a para a vida

Chega enfim o dia, a hora
O bebê já vai chegar
E o que importa agora
É a mamãe se preparar

Ela vai se aprontando
De forma bem natural
Sente o bebê se ajeitando
De modo especial

Seu corpo se movimenta
O útero não para de mexer
Seus ossos se afastam, o buraquinho aumenta
Dando passagem para o nenê nascer...

A cabeça vem primeiro
Como se fosse espiar
Vai deslizando ligeiro
Querendo logo passar...

Por fim chega a criança, faceira
Que a mamãe logo se põe a embalar
E esta emoção pioneira
É um sentimento que prá sempre vai lembrar

Percebe um intrigado
Papai e mamãe a olhar...
Com um sorriso encantado...
Ajeita-se para descansar...

Num ambiente sereno
Repleto de entusiasmo e calo
Este ser ainda pequeno
Traz ao mundo mais amor...

Agora você já sabe
De onde vem o bebê
E antes que essa história acabe
Tenho algo a lhe dizer...

Cada criança que nasce
Causa enorme escarcéu
Pois é uma estrela a menos
Que brilhará lá no céu...

No entanto, aqui na terra
É algo a se comemorar
Um bebê em si encerra
Foco de Luz a brilhar...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

CONVERSANDO COM DEUS - Autor Desconhecido

Uma criança pronta para nascer pergunta a Deus:
"Como eu vou viver sendo assim pequeno e indefeso?"

Deus disse:
"Eu escolhi um anjo para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você."

Criança:
"Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?"

Deus:
"Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz."

Criança:
"Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?"

Deus:
"Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar."

Criança:
"E o que farei quando eu quiser lhe falar?"

Deus:
"Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar."

Criança:
"Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?"

Deus:
"Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida."

Nesse momento é chegada a hora do nascimento. 

A criança, apressada, pediu suavemente:
"Deus, eu estou no ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo."

E Deus respondeu:
"Você a chamará de MÃE".

Fonte: http://criancagenial.blogspot.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

DIA NACIONAL DA RECREAÇÃO

12 de setembro - Dia Nacional da Recreação
Nas últimas décadas, instituições como creches, jardins de infância e pré-escolas, que durante muito tempo foram consideradas apenas locais para deixar as crianças ou, no máximo, para brincar, têm seu papel educativo cada vez mais reconhecido.

Inúmeras experiências mostram que, mesmo creches que atendem crianças de origem mais humilde, se estimularem a aprendizagem da língua escrita — usando recursos como a literatura infantil, a redação de histórias criadas pelas crianças, rotinas de “chamada” e brincadeiras com a escrita dos nomes de cada uma delas — são capazes de alfabetizar, em quase todos os casos, essas crianças, e isso antes mesmo que ingressem na primeira série (ou no primeiro ciclo).

Muitas pesquisas recentes em psicologia e pedagogia demonstram que, quando se criam ambientes altamente estimulantes, as crianças pequenas, com menos de 6 anos, desenvolvem sua inteligência de forma surpreendente. Isso porque têm uma enorme sede de escutar, de olhar, de explorar, de imitar e, principalmente, uma enorme capacidade de aprender. Isso é válido para atividades e áreas tão diversas quanto música, linguagem escrita, línguas estrangeiras, matemática, artes marciais e capoeira. Aos educadores cabe a tarefa de criar ambientes educativos cada vez mais ricos e desafiadores para que essa capacidade de aprendizado das crianças seja devidamente explorada.

Fonte: http://cidadedestak.com

domingo, 11 de setembro de 2011

CANTIGAS DE RODA

As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.

Alguns exemplos de cantigas de roda:

Capelinha de melão

Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!

Caranguejo 

Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!

Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!

Ciranda Cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar
Vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar

Escravos de Jó 
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.

A Canoa virou

A canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
Siri pra cá
Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

11 MANEIRAS DE AJUDAR NA ALFABETIZAÇÃO DO SEU FILHO

Deixar bilhetes ou escrever cartas

Que outra função tão importante tem a escrita que não a de comunicar? Pois desde bem cedo a criança pode perceber isso, pelas atitudes dos pais. Deixe recadinhos na porta da geladeira, escreva cartas e estimule-a a fazer o mesmo (mesmo que saiam apenas rabiscos. Lembre-se: nessa fase do desenvolvimento, não se erra, se tenta acertar). 'Vou escrever uma carta para a vovó contando como estamos. O que você quer que eu conte para ela?'. Recebeu uma carta ou encontrou um recadinho em casa? Leia em voz alta. "Procure incluir a criança sempre que uma situação de comunicação escrita se apresentar na casa", aconselha a educadora Maria Claudia.

Preparar receitas culinárias na presença da criança

Num ambiente alfabetizador, é importante que a família chame a criança, desde muito cedo, para participar de algumas ações, de forma que ela presencie o contato com a língua escrita, percebendo suas várias funções. Na culinária isso pode acontecer de maneira descontraída e divertida. Durante a receita de um bolo, por exemplo, vá perguntando para a criança: "Vamos ver o que falta colocar? Ah, ainda preciso colocar 3 ovos, está escrito aqui".

Ler histórias

Ler para a criança pequena tem muitos benefícios e, num ambiente alfabetizador, é a primeira exigência a ser feita, pois é por meio de pais e professores que a criança passa a ter contato com a língua escrita. "Quando a mãe lê uma história para a criança, ela é leitora junto com a mãe", acredita Maria Claudia Rebellato. Leia com frequência para seu filho: gibis, revistas, contos de fadas... Leia mais de uma vez o mesmo livro, pois isso é importante para a criança começar a recontar aquela história depois, no papel de leitora, inclusive passando as páginas do livro corretamente.
O que pouca gente lembra é que o ato de leitura deve começar muito cedo, com crianças que ainda estão longe de serem alfabetizadas. "É assim que os pequenos vão percebendo a relação entre as linguagens oral e falada; vão identificando as várias funções da escrita, para que serve cada gênero textual; e vão se tornando leitores e escritores", coloca a especialista. Ao ouvir histórias, a criança acaba percebendo que a leitura é feita da esquerda para a direita (importante para o momento em que ela vai começar a riscar), consegue diferenciar o que é texto do que é desenho, começa a notar que as palavras são escritas separadamente formando frases que fazem sentido e a adquirir noção de volume de texto. "É comum, por exemplo, a criança perceber quando a mãe está pulando trechos da história (geralmente porque ela já está cansada e quer dar uma resumida na historinha). A criança vira e fala ‘tem mais coisa aí, mamãe’. Isso mostra que ela está já está amadurecendo como leitora e, embora ainda não leia, já faz o que chamamos de pseudoleitura", observa a Maria Claudia.

Ser um modelo de leitor

Essa é a premissa mais básica de qualquer ambiente alfabetizador. A criança forma valores a partir de bons modelos e, assim, ter pais leitores é fundamental para ela aderir à leitura. "Estante de livro não pode parecer santuário. As crianças têm de observar que os pais estão sempre mexendo ali, escolhendo um livro, lendo-o e comentando-o com a família", acredita Cida Sarraf. E não apenas os livros. A leitura de revistas e jornais também tem de ser um hábito dos pais.
Os pais também têm de prestar atenção ao ambiente em que fazem sua leitura, passando a impressão de que ler é prazeroso, mas também é coisa séria. O ambiente deve ser tranquilo, sem muitos ruídos, com boa iluminação, e deve-se sentar com a postura corporal correta, para não se cansar rapidamente.

Explorar rótulos de embalagens

Alguns produtos são recorrentes na dispensa de nossas casas e as crianças acabam se acostumando com a presença deles. Aproveite momentos de descontração, como durante as refeições, para ler os rótulos junto com seu filho. "Com o tempo, ele começa a ler por imagem, por associação. Ele pode ainda não estar alfabetizado, mas já sabe o que está escrito naquela embalagem", explica a especialista Maria Claudia Rebellato. Segundo ela, os rótulos são interessantes de serem lidos porque, na maioria dos casos, são escritos em letra CAIXA ALTA, que é a qual a criança assimila antes da letra cursiva.

Fazer lista de compras com seu filho

Esta aí uma tarefa pra lá de corriqueira: fazer a lista de compras do supermercado. Num ambiente alfabetizador, o momento pode ser aproveitado: chame a criança para preencher a lista com você e faça com que ela perceba que você anota no papel as coisas que irá comprar, para consultar lá no mercado (uma forma de ela relacionar a linguagem oral com a escrita). Vá conversando com ela: "Vamos anotar para não esquecer. O que mais vamos ter de comprar? Então, vamos escrever aqui". Deixe que ela acompanhe com os olhos o que você está escrevendo e vá falando em voz alta.

Aproveitar as situações da rua

Placas de trânsito, destino de ônibus, outdoors, letreiros, panfletos, faixas... onde quer que frequentemos estaremos sempre em contato com o mundo letrado e é ótimo que os diferentes elementos sejam aproveitados com a criança. "Dá para levar em forma de brincadeira. 'Olha filho, tem uma placa igual a essa em frente à nossa casa. Sabe o que está escrito nela?'’ ou ainda 'Olha, filho, esse ônibus vai para Cajuru. Cajuru também começa com Ca, igual o nome da mamãe, Carolina'. É por meio dessas situações que a criança vai percebendo as diferentes funções da escrita e fazendo associações", acredita Maria Claudia. Segundo ela, é uma forma não de ensinar/aprender, mas de brincar com as letras, com as palavras, com a escrita e a leitura.

Fazer convites de aniversário com a criança

Escrever nos convitinhos de aniversário é uma etapa da festa da qual a criança precisa participar. Pergunte a ela: "o que teremos de escrever nos convites? Precisamos dizer onde vai ser e a que horas". Isso pode ser feito desde o primeiro aniversário da criança, repetindo nos anos seguintes, até chegar a vez em que ela própria irá querer escrever sozinha, com sua letrinha.
Outra atitude interessante é escrever cartões de aniversário ou de casamento na frente da criança. "Esses nossos amigos irão se casar. Vamos escrever uma mensagem a eles para enviar junto com o presente?". A situação pode ser corriqueira para você, mas para a criança tudo é novidade. Participe-a desses momentos. Nos aniversários das pessoas da família, incentive-a a escrever algum cartão, mesmo que ela faça apenas desenhos. Pergunte que mensagem ela quis passar e em seguida faça um elogio ao seu trabalho.

Montar uma agenda telefônica

A agenda telefônica é um bom objeto a ser explorado com as crianças. Ela mostra, claramente, o que é texto e o que é número, com a função de cada um deles. O texto é usado para escrever o nome das pessoas ou dos lugares, enquanto o número é utilizado para informar o telefone. No dia a dia, chame a criança para observar essa diferença. "Olha filho, deste lado ficam os nomes das pessoas e deste o número do telefone delas. Vamos ver qual o número da casa da titia?".

Apontar outros materiais escritos

Brinquedinhos com palavras e números, calendários, jogos de computador, álbum de fotografia com legendas, scrapbook, tudo isso pode estar no ambiente de convivência da criança, mas... desde que realmente sejam usados por ela, e não funcionem como meros enfeites do seu quarto. "A criança tem de perceber a função de cada um dos elementos que é posto para ela", reitera Cida Sarraf. Houve um tempo em que pais e professores acreditavam que bastava etiquetar os objetos (etiqueta com a palavra cama na cama, com a palavra armário no armário) para as crianças se familiarizarem com a língua. Mas as pesquisas mais atuais mostraram que os diversos gêneros textuais precisam estar presentes e serem usados dentro de uma função comunicativa. Portanto, quando for montar um álbum com fotos de uma viagem, chame a criança para legendar cada foto com você. "Você lembra como se chamava este lugar? Vamos escrever aqui para sabermos daqui a um tempo".

Respeitar o ritmo da criança

Sabe o que mais pode ajudar na alfabetização de seu filho? Compreender o seu ritmo! Isso mesmo. Investir no ambiente alfabetizador é importante para que as crianças ganhem mais intimidade com a língua escrita (e dessa forma encontrem menos dificuldade quando estiverem aprendendo a ler a escrever), mas isso não quer dizer que o processo será, necessariamente, acelerado, e é importante que os pais tenham isso em mente. Lembre-se: começar a ler e a escrever mais tardiamente não representa problema de aprendizagem ou falta de inteligência. Na maioria dos casos, significa apenas que a criança ainda não atingiu um nível necessário de maturidade. Segundo Maria Claudia, a criança fica um tempo absorvendo muita informação e de repente dá uma decolada, mostrando que conseguiu entender o processo. "É literalmente um 'click', mas que acontece em momentos diferentes para cada criança", ela sintetiza.

Entenda o conceito de ambiente alfabetizador

A partir das investigações das educadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky, apresentadas no livro Psicogênese da Língua Escrita, vários pesquisadores da área começaram a construir uma nova didática da alfabetização, chegando ao conceito de ambiente alfabetizador. No começo, houve interpretações errôneas, e professores começaram a colocar nomes nas coisas, como etiqueta com a palavra lousa na lousa, etiqueta com a palavra mesa na mesa, supondo ser assim um ambiente alfabetizador. Com as pesquisas que se seguiram, concluiu-se que um ambiente alfabetizador não somente é aquele que contem material escrito, mas aquele em que diversos gêneros textuais estão presentes e sendo usados, dentro de uma função comunicativa. Ou seja, o uso tem de ser efetivo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DIA MUNDIAL DA ALFABETIZAÇÃO

O dia mundial da alfabetização é comemorado em 8 de setembro.

A alfabetização é o processo que desenvolve as habilidades de leitura e de escrita de um sujeito, tornando-o capaz de identificar e decifrar os códigos escritos.

A UNESCO se comprometeu a diminuir os índices de analfabetismo no mundo, pois nos países subdesenvolvidos cerca de 25% de adultos e crianças não sabem ler e escrever, chegando a um total de novecentos milhões de pessoas.

O índice de cidadãos alfabetizados de um país indica o nível de desenvolvimento do mesmo. Quanto mais pessoas analfabetas, menos desenvolvimento. Isso faz com que governantes procurem favorecer suas estatísticas, criando projetos que melhorem essas taxas, mas não garantem o aprendizado, como a educação por ciclos, onde os alunos não podem repetir o ano, sendo aprovados para as séries seguintes, mesmo apresentando grandes deficiências.

Os métodos mais utilizados no processo de alfabetização normalmente levam os nomes de seus precursores. Jean Piaget, Montessori, e Paulo Freire são exemplos disso.

A comemoração da data no Brasil acontece desde 1930, no dia 14 de novembro, data da fundação do Ministério da Educação e Saúde Pública. Foi uma importante conquista do governo de Getúlio Vargas, que havia acabado de tomar posse.

A criação do ministério visava promover o ensino primário e combater o analfabetismo no país.

Em 2000, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizou o censo sobre educação, concluindo que o índice de analfabetismo no país atinge cerca de 13% da população do Brasil com mais de dez anos de idade; a população de analfabetos absolutos de nosso país ultrapassa o número de 16 milhões. Além desses índices, existem as pessoas com mais de quinze anos que não permaneceram por quatro anos nas escolas, consideradas analfabetas funcionais – leem, mas não interpretam, numa margem de trinta milhões de brasileiros.

As grandes incidências de analfabetismo em um país o deixa mais propenso a aceitar as imposições dos governantes, assim como dos meios de comunicação de massa, pois essa parte da população torna-se despreparada para compreender os problemas sociais e lutar por seus direitos enquanto cidadãos.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola



Fonte: http://www.brasilescola.com

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

COLORINDO A INDEPENDÊNCIA


Aí está um lindo e fofo desenho para a criançada pintar, se divertir e começar a conhecer a importância deste dia tão solene...

Divirtam-se crianças e pais!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

AS CORES DAS FLORES


Desafios sempre podem ser cumpridos se você se empenha para isso.
Nada é impossível para quem sonha e luta.
Vencer na vida não depende dos outros, apenas de você mesmo.
A criatividade e a inocência das crianças nos ensina a melhorar o mundo.

domingo, 4 de setembro de 2011

PASSEIO DE FINAL DE SEMANA

Um domingo maravilhoso com a família, e minha filhota amou passear com o primo Gustavo  pelas ruas de São Francisco Xavier.

São Francisco Xavier é um pequeno e aconchegante distrito de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Tanto que muitas pessoas das cidades grandes e movimentadas se entregaram a este passeio um tanto quanto ecológico.

Neste distrito você encontra várias cachoeiras, passeios em trilhas, lojinhas de artesanato e várias pousadas para descansar um fim de semana ou se deliciar com umas férias mais que tranquilas...

Vale muito a pena o passeio, principalmente para as crianças, que também poderão brincar em parquinhos localizados na Praça "Marco Zero" do distrito.

Vá conhecer e não irá se arrepender!

sábado, 3 de setembro de 2011

DESENHOS DE MANUELA

Xuxa
Varal cheio de roupas
Vários (Estão descritos no próprio desenho)

Minha pequena é mesmo uma artista... Ela adora desenhar e pintar. Com quase 4 aninhos, ela está na fase de desenhar muito pessoas, casas, enfim, coisas de seu cotidiano. Não é só porque sou coruja, não, mas Dona Manuela é muito criativa quando se trata de desenhar e inventar histórias.
Olha a criatividade dela ao desenhar a Xuxa, a qual ela adora em razão do DVD "Xuxa só para baixinhos", ela desenha flores em volta para ficar "mais bonito".
O varal cheio de roupas é uma idéia a parte, não é mesmo?! Rs
O último desenho ela fez ainda a pouco, descrevendo cada desenho com convicção, e sem esquecer de escrever seu nome, claro lembrando das letras com a ajuda da mamãe...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A PITUCHINHA

Numa loja de brinquedos, moravam muitas bonecas e bonecos bem juntinhos nas prateleiras. Durante o dia, a loja ficava cheia de gente: mães, tias, avós e amigos procurando presentes para dar às crianças.

Quando a noite chegava, as luzes se apagavam, as portas se fechavam para só abrir novamente na manhã seguinte. Todos os brinquedos deviam ficar bem quietinhos para não fazer bagunça na loja. O problema é que nem todos conseguiam...


- Olá! Eu sou a Pituchinha, uma boneca muito levadinha, que vive se metendo em confusão. Hoje queria ficar bem quietinha na noite, mas vi quando chegou aquele maravilhoso doce de leite, que foi guardado lá na cozinha... Mmmm, que fome! O que fazer?

Olhei para um lado e para outro da prateleira onde estava, e logo achei meus melhores amigos: Pompom e Polichinelo.

- Vamos dar um passeio na cozinha para comer só um pouquinho de doce de leite?

- Eu quero, disse Pompom.

- Eu também, disse Polichinelo. Mas como vamos enganar o guarda?

É verdade: os brinquedos eram proibidos de sair da estante, e durante toda a noite o guarda tomava conta da loja. A tudo ele vigiava e, quando dormia, era com um olho aberto e o outro fechado. Depois trocava: um olho aberto e o outro fechado... Não parava nunca, nem deixava de ver nadinha!

- Já sei! Vamos bem de mansinho, andando só quando ele fechar um dos olhos, depois paramos todos juntos.

E assim foram bem devagarinho: pé cá, pé lá... pé cá, pé lá ... pé cá, pé lá ... E chegaram à cozinha escura. O guarda não viu nada.

Todos procuraram pelo pote de doce de leite, mas acabaram descobrindo que ele foi guardado lá no alto, dentro do armário.

Pompom esticou bem seus bracinhos, mas suas mãos não alcançavam a porta de cima do armário da cozinha.

Polichinelo também tentou, se esticando todo, mas não conseguiu chegar perto.

A Pituchinha então disse:

- Cada um de nós sozinho nunca vai provar aquele delicioso doce de leite que está lá em cima. Meu plano é subirmos uns nos ombros dos outros para alcançá-lo, e então...

Todos gostaram da idéia, e foram logo fazendo. Primeiro foi Polichinelo, que era o mais forte. Depois Pompom subiu em seus ombros, e por último subiu a Pituchinha, que esticou bem os bracinhos e abriu a porta de cima do armário. O pote de doce de leite estava lá no fundo, e sua mãozinha estava quase conseguindo agarrá-lo. Deu mais uma esticadinha, tentou uma puxadinha e então...

O pote de doce de leite escorregou, voou na parede e ...

Bum!

Espalhou doce para todo lado. E o pior, com o barulhão, na certa o guarda iria pegá-los...

E pegou. Ficou muito zangado com aquela bagunça toda, que ele não queria limpar.

Foi então que teve uma idéia: guardou cada bonequinho em sua caixinha, bem preso por uma fita, para só se soltar na casa da criança que ganhar aquele brinquedo.

Desse dia em diante, as lojas de brinquedo passaram a guardar seus bonecos bem fechadinhos em caixinhas - para que não façam bagunça na loja de noite. Já reparou como eles vêm bem embaladinhos?

FIM